segunda-feira, 25 de abril de 2011

Regalia



Menina o que tanto esbanja?
O vento se alegra em tua presença
E com o carisma da tua dança

Acompanha teus cabelos longos
E se deleita no encontro dos teus olhos escuros

É o vento que lhe faz companhia
Na lua cheia 
E te divide com o sol ao meio-dia 

É o vento que te acorda na madrugada
Com inefável alegria

Contigo ele dança
Ao ouvir a melodia

Ei, menina! O vento se enamorou...
E agora farás o que?
Dance com toda alma... Sinta-o amar você

Pois a ti, ele nunca terá
Será eterno observador...

A beijar saudosos passos 
Que em ti se apaixonou.



domingo, 24 de abril de 2011

Página Virada


Estende ao longo dos momentos
O essencial e um personagem importante;

(Composição do meu livro pessoal...)
Simplesmente aquela 'palavra' 

_ Minha palavra_
Caminha distante; para o longe...
_ Que ainda não compus_ 
Mas que livre; nascerá...

E nela brota minhas saudades
Leva embora sem piedade
Para o longe que já vive
Tudo aquilo que sempre prezei 

Tanto faz... Que leve embora... 
Já não sinto nada... Já não consigo expressar...
Pois o que eu mais temia aconteceu 
Só me resta conformar...

domingo, 17 de abril de 2011

Lembranças


Vasculho as lembranças
Tentando sentir
O gosto de cada uma
Nos momentos que vivi

Não me pergunte; não saberei!
Só me deixe expressar...
Foi um meio que encontrei...

Serás meu julgador?
Palavras não acharás!
Sou apenas uma jovem
Com vontade de chorar

Então não venhas aqui me ver
E querer compreender
Nenhuma das palavras 
Que eu torno a escrever

É só uma arte, é meu eu-lírico.
Então respeite!
Que sentirei, agora, os instantes
E o tempo esquecido...


Melodia no Leito

Morro aos poucos, todo dia
Em desgosto e alegria...

E andando sigo enquanto resta vida
A procura de algo que envileça
Esta mísera carne doída

Suplico por pedras e marés
Montanhas e árvores antigas
Qualquer "algo" e quaisquer coisas
Que me lembre regalia

Traço a letra e espero
Já não sigo mais sofrida
O silêncio é o ponto; que findou à esta linha.

Este verso é meu sepulcro
Que sofreu na heresia
Deixe aqui então tuas flores
Que minha morte é poesia.