terça-feira, 3 de janeiro de 2012

O Lisonjeio da Luz

Não me compadeço desse letrado
De meros legados mortais
Carpe diens, filosofias;
Pré-socráticos e um pouco mais...

Muito menos dessa léria 
De antítese secular:
"O teu corpo ou teu espírito?"
"... o que vai te segurar?"

Abro os olhos e espero
Aquele ponto no final
Que traz em si teu próprio verbo
Algo sobrenatural...

Mas cadê a tua arte?
Pra onde foi sublime dor?
A tua arte vem de um fardo;
Carregado com amor!

Nem me remeto a repensar
Recalcular o que foi dito
Pois viver não são literaturas;
Viver pra mim é Cristo!