Não me compadeço desse letrado
De meros legados mortais
Carpe diens, filosofias;
Pré-socráticos e um pouco mais...
Muito menos dessa léria
De antítese secular:
"O teu corpo ou teu espírito?"
"... o que vai te segurar?"
Abro os olhos e espero
Aquele ponto no final
Que traz em si teu próprio verbo
Algo sobrenatural...
Mas cadê a tua arte?
Pra onde foi sublime dor?
A tua arte vem de um fardo;
Carregado com amor!
Nem me remeto a repensar
Recalcular o que foi dito
Pois viver não são literaturas;
Viver pra mim é Cristo!
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