domingo, 17 de abril de 2011

Melodia no Leito

Morro aos poucos, todo dia
Em desgosto e alegria...

E andando sigo enquanto resta vida
A procura de algo que envileça
Esta mísera carne doída

Suplico por pedras e marés
Montanhas e árvores antigas
Qualquer "algo" e quaisquer coisas
Que me lembre regalia

Traço a letra e espero
Já não sigo mais sofrida
O silêncio é o ponto; que findou à esta linha.

Este verso é meu sepulcro
Que sofreu na heresia
Deixe aqui então tuas flores
Que minha morte é poesia.

Um comentário:

  1. Meus Deus!
    Você conseguiu transformar a morte em poesia!
    Você tem muito talento!!
    De todas essa e a melhor poesia para mim.

    Raylade

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